terça-feira, 26 de outubro de 2010

Riscos, liberdade e crescimento

Por vezes, temos que arriscar perder

Uma opção não é uma limitação, é o exercício da liberdade. No entanto, as pessoas têm medo da liberdade, porque a liberdade é um risco, e nem todos gostam de arriscar, pois perder é uma das possibilidades. Porém, quem quer ganhar tem necessariamente que arriscar, e, às vezes, perder. Mas, no final, ganha sempre.
Nesse contexto, arriscar poderá ser (é-o tantas vezes) um exercício de liberdade, um desafio claro às amarras em que tantas vezes estamos presos, abrindo caminho ao crescimento interior. Porque há momentos na vida em que arriscar significado ganhar, mesmo perdendo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Autoconfiança: a chave do bem-estar

"Não existe outra causa para o fracasso humano senão a falta de fé do homem em seu verdadeiro ser."
A confiança nos outros baseia-se, sem qualquer dúvida, em nós mesmos. Por consequência, quando invocamos o fenómeno confiança estamos a falar na nossa capacidade de confiar em nós mesmos, pois é a partir daí que somos capazes de confiar ou não nos outros. Por definição, entende-se a confiança em nós mesmos como o fenómeno da "autoconfiança", ou seja, a capacidade de sermos autónomos, que é o mesmo que dizer "não dependente de nada nem de ninguém para confiar em nós mesmos". 
Contudo, a falta de autoconfiança é, muito provavelmente, um dos maiores flagelos das sociedades modernas, muito por culpa das constantes exigências que muitas vezes impomos a nós mesmos, sem esquecer aquelas vezes em que achamos que não somos suficientemente bons para agradar ou responder às expectativas dos outros.
Com efeito, é minha convicção profunda que todos nós somos suficientemente bons e acredito que só este pensamento é capaz de servir de base para viver em equilíbrio, e independente, como podemos analisar na imagem abaixo.
Na verdade, e como podemos ver na imagem acima exposta, a falta de confiança conduz o ser humano a uma luta incessante entre o ser e o reconhecer, quero eu dizer: a busca da aprovação do outro. Este ponto leva-me a reflectir: até que ponto necessitamos nós da aprovação do outro para viver? Porque razão muitas pessoas considera a opinião do outro verdadeira e justa?
A minha resposta assenta como uma luva neste grande pensamento: "Somos tão fúteis que nos importamos mesmo com a opinião daqueles que não nos importam." (Marie von Ebner-Eschenbach)