sábado, 30 de maio de 2009

Caminhos vazios...

Há momentos na vida em que sentimos falta de algo, sem contudo sermos capazes de dizer o quê. Encontrei-me com esse estado hoje e aqui estou eu a partilhar. É sempre mais fácil falar de momentos marcantes pela positiva, aqueles carregados de emoção e energia, porém este veio carregado de sabedoria.
Somos dominados pela sensação de bem-estar. Buscamos essa sensação, incessantemente, numa busca permanente da sensação que nos deixa a sonhar, que quase nos faz voar.
Vagueio em mim mesmo. Busco respostas. A distância entre o meu corpo e os meus pensamentos é muito acentuada. Vivo momentos nos quais os sentimentos são difíceis de explicar. Não consigo pôr em palavras os sentimentos que me vão na Alma. Apenas sei que tenho que falar. Falar de quê? Porquê?
Aos poucos a mente clareia. Sinto um vazio. Um vazio daqueles que não é desagradável, mas um vazio daqueles que nos mostram que há falhas na nossa vida, falhas que têm que ser preenchidas. Hoje, estou a sentir isso ou talvez hoje esteja a ver que tenho necessidade de preencher esses vazios de suprir essas lacunas. Talvez esteja a verificar que há espaços em mim que quero preencher. Será esse o caminho? Será que temos que estar completos? Será que essa necessidade, que por vezes sentimos, é a luz que nos ilumina e nos mostra o caminho, que devemos seguir ou será que esse é o caminho para o qual não devemos partir? Talvez a minha Alma veja aquilo que o meu corpo não vê...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Porque há coisas que não nos ultrapassam...

É sempre mais fácil culpar os outros pelos nossos falhanços do que assumir as nossas responsabilididades. A questão que aqui se levanta é: por que é que temos essa necessidade quase intrínseca de culpar alguém por tudo ou por nada? Será que tem que existir sempre um responsável pelos acontecimentos na nossa vida? É possível esse responsável não sermos nós próprios? Que buscamos nós quando culpamos outras pessoas pela nossa condição e/ou dores?
Manifestem-se e dêm os vossos pontos de vista!

Aquele abraço.

sábado, 16 de maio de 2009

A igualdade das diferenças

Muito mais que um conjunto de oportunidades ou ameaças, a globalização, dos mercados e povos, veio trazer uma maior diversidade cultural às sociedades. Em resultado, tornou-se primordial saber lidar com as diferenças culturais de forma a evitar situações de conflito ou discriminações.
Com a diversidade cultural, o surgimento de novas ideias e dinâmicas nas empresas e/ou grupos tornou-se uma realidade difícil de contornar. Dessa forma e apesar
de pessoas da mesma raça poderem partilhar algumas semelhanças, isso não significa que sejam culturalmente diferentes e que não queiram que a mesma seja reconhecida. Por vezes, este exercício roça a valorização pessoal.
Isto acontece, nomeadamente, em situações em que determinada pessoa julga e/ou considera os seus valores superiores ao dos outros e em situações em que é efectuado um julgamento sobre o valor das pessoas, tendo em conta a sua aparência física e étnica, etc.
Este tipo de julgamentos ocorre geralmente por que o ser humano tem uma tendência quase natural para considerar a sua cultura como a mais correcta e não entendem que, quando se falamos em identidades culturais, a questão não reside em ser melhor ou pior mas simplesmente em ser diferente.
Saber respeitar as diferenças e os valores dos outros é muito mais que um acto de boa educação é sobretudo um acto de inteligência. Devemos valorizar-nos pelo que somos e não por aquilo que os outros não são.

sábado, 9 de maio de 2009

Illusions...

Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos. Atingirás assim o ponto supremo da abstenção sonhadora, onde os sentimentos se mesclam, os sentimentos se extravasam, as ideias se interpenetram. Assim como as cores e os sons sabem uns a outros, os ódios sabem a amores, e as coisas concretas a abstractas, e as abstractas a concretas. Tudo se funde e confunde. Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'

terça-feira, 5 de maio de 2009

A forma mais justa de viver :-)

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para frente. Nós deveríamos morrer primeiro, livrar-nos logo disso. Depois viver num asilo, até ser mandado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Depois trabalhar 40 anos até ficar novo o suficiente para poder aproveitar a reforma. Aí aproveitar tudo, beber bastante álcool, fazer festas e preparar-se para a faculdade. Posteriormente, ir para o colégio, ter várias namoradas, tornar-se criança, não ter nenhuma responsabilidade, tornar-se um recém-nascido, voltar para o útero da mãe, e passar os últimos nove meses de vida flutuando... e terminar tudo com um óptimo orgasmo! Não seria perfeito?"
Charles Chaplin
Partilho com vocês uma forma diferente de se pensar a vida. Não sei se era a melhor, mas que me desperta algum interesse lá isso desperta...
Aproveitem e comam iogurtes!...