terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Valores, Amor e Ego...

Cada vez mais as pessoas são desprovidas de valores. Hoje em dia, as pessoas apreciam e dão mais valor a coisas que na verdade são completamente fúteis, principalmente nas relações, sejam elas quais forem.
Na verdade, as relações devem ter alicerces assentes em sentimentos e princípios que se coadunem com aqueles que são os nossos valores e princípios basilares.
Contudo, muitas vezes, por dinheiro, por interesses, as pessoas atropelam tudo e todos em busca de algo que julgam ser essencial para si mesmo, muitas vezes atropelando os seus próprios ideais, custe isso o que custar.
Na verdade, as pessoas hoje parecem pouco se preocupar com aquilo que realmente importa e que deveria estar acima de qualquer outra coisa: os nossos valores. Contudo, a sociedade materialista em que vivemos, onde quem tem mais é mais bem sucedido e/ou mais importante levou a que muita gente partisse numa busca incessante daquilo que lhes pode dar mais valor: dinheiro e/ou status.
Porém, quando as relações assentam nos sentimentos e esses são nobres, falamos de sentimentos puros, e quando gostamos dessa maneira tudo é perfeito, por que aí estamos a falar em amar, na sua essência mais sublime.
No entanto, estamos a viver uma época na qual as pessoas dão mais importância e valor às necessidades do Ego ao invés de satisfazerem as necessidades mais recônditas da Alma, fruto das liberdades conquistadas, com as quais, muitas pessoas, passaram a confundir liberdade com libertinagem e perderam o respeito por elas mesmas.
Infelizmente as pessoas, o mundo, esqueceu-se que o mais importante nas relações, sejam elas de que natureza for, é algo que não se vê; o amor. Por mais que queiramos, status, beleza, poder, etc., é algo que não poderemos garantir toda a vida, por mais dinheiro que tenhamos. Os valores, os princípios e sobretudo o carácter deveriam estar presentes em todas as relações (amizade, romance, negócio)e em todas as situações de vida, por mais difíceis que possam parecer.
Contudo, nas relações, deveríamos ser capazes de ser humildes ao ponto de aceitarmos as pessoas tal e qual como elas são, e não nos esquecermos de estender isso a nós mesmos, por que a vida um dia termina, e as marcas no corpo até podem desaparecer, com a decomposição do corpo, mas as pegadas na Alma jamais irão desaparecer, até que as pessoas compreendam que amar é aceitar as pessoas como elas são e viver é aceitar a vida como ela é e que os nossos actos ficam gravados na nossa "caixa negra": Alma.
Na verdade, somos nós que construímos o mundo, porém, a mudança terá que partir de nós e aí descobriremos o verdadeiro sentido da palavra amar e amar é: deixar de comparar...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Desejo a todos os seguidores, amigos e visitantes do Diário Dum Pensador um Feliz Natal. Que 2010 possa ser um ano repleto de coisas boas e sobretudo de muitas vitórias e conquistas pessoais.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Momentos simples..

Há momentos simples. Momentos que simplesmente nos marcam pela simplicidade e naturalidade com que surgem e acontecem. Nestes momentos, sorrimos, sonhamos e viajamos no tempo sem preocupações e sem restrições. Nestes períodos, onde a companhia de alguém nos faz deslizar pelo tempo e pelo nosso próprio interior tudo é belo e nada, rigorosamente nada, distrai a nossa felicidade. São momentos simples que marcam pela intensidade que acontecem e que podem intrigar os mais desatentos pela naturalidade com que surgem. Há momentos em que simplesmente somos felizes… apenas felizes!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Saudade: Mito ou realidade


Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. Na verdade, recorremos a esta palavra sempre que recordamos o passado, qualquer que seja a conotação ou sentimentos subjacentes. Por vezes, a saudade está associada a momentos de dor, a pessoas que recordamos com tristeza por terem partido ou por estarem longe. Porém, menos frequente é a sua utilização como sentimento de amor, aquele sentimento de amor puro, que não se abala com a partida nem se esmorece com a distância. Apenas se manifesta pela felicidade de algo que um dia aconteceu ou por algo que se vai repetir...
Nem sempre saudade significa fim...