domingo, 17 de outubro de 2010

Autoconfiança: a chave do bem-estar

"Não existe outra causa para o fracasso humano senão a falta de fé do homem em seu verdadeiro ser."
A confiança nos outros baseia-se, sem qualquer dúvida, em nós mesmos. Por consequência, quando invocamos o fenómeno confiança estamos a falar na nossa capacidade de confiar em nós mesmos, pois é a partir daí que somos capazes de confiar ou não nos outros. Por definição, entende-se a confiança em nós mesmos como o fenómeno da "autoconfiança", ou seja, a capacidade de sermos autónomos, que é o mesmo que dizer "não dependente de nada nem de ninguém para confiar em nós mesmos". 
Contudo, a falta de autoconfiança é, muito provavelmente, um dos maiores flagelos das sociedades modernas, muito por culpa das constantes exigências que muitas vezes impomos a nós mesmos, sem esquecer aquelas vezes em que achamos que não somos suficientemente bons para agradar ou responder às expectativas dos outros.
Com efeito, é minha convicção profunda que todos nós somos suficientemente bons e acredito que só este pensamento é capaz de servir de base para viver em equilíbrio, e independente, como podemos analisar na imagem abaixo.
Na verdade, e como podemos ver na imagem acima exposta, a falta de confiança conduz o ser humano a uma luta incessante entre o ser e o reconhecer, quero eu dizer: a busca da aprovação do outro. Este ponto leva-me a reflectir: até que ponto necessitamos nós da aprovação do outro para viver? Porque razão muitas pessoas considera a opinião do outro verdadeira e justa?
A minha resposta assenta como uma luva neste grande pensamento: "Somos tão fúteis que nos importamos mesmo com a opinião daqueles que não nos importam." (Marie von Ebner-Eschenbach)

6 comentários:

Entre o ceu e o mar disse...

oi oi Ricardo,


A tua ultima frase é fantastica,o que é certo é que encaixa em quase todos nós...


Beijinhos

urban.go disse...

Gostei muito desta "linha" de pensamento, e ... não posso concordar mais com a dita conclusão.

Somos mesmo tão ...

Abraço.:D

Ricardo Veloso disse...

Olá Susana,

A última frase é uma das que eu mais gosto, precisamente por achar que é um retrato muito fiel da sociedade de hoje: o parecer ao invés de ser!

Ricardo Veloso disse...

Olá Urbano,

Como estás caríssimo?

Eu também acho que somos mesmo tão...

:-)))

Abraço

Sandra Almeida disse...

Não posso estar mais de acordo com o teu... pensamento e comentário!!
A verdade é que nos importamos mesmo com a opinião e o juízo de valores daqueles que não nos importam....precisamos de "aprovação"... sermos parte integrante de algo, onde essa aceitação passa por ter em linha de conta a opinião dos outros!!!

Ricardo Veloso disse...

Olá Sandra,

Tudo bem?

É engraçado que partilhamos da mesma opinião, embora a maioria das pessoas sinta necessidade de se valorizar através do outro. Por isso é que eu digo que gerir os momentos de solidão e silêncio é uma arte ao alcance de muito poucos, porque a maioria não é capaz de se ouvir a si mesmo, porque apenas ouve o outro!

Beijinho