terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Valores, Amor e Ego...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Feliz Natal
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Momentos simples..
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Saudade: Mito ou realidade
Nem sempre saudade significa fim...
domingo, 29 de novembro de 2009
Fragmentos do passado
Há momentos em que recordar é viver!
domingo, 22 de novembro de 2009
In peace
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Novas estradas, velhos caminhos...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Para ti, com amor e carinho
Nem sempre é fácil colocarmos no papel os nossos sentimentos, especialmente quando eles se referem a alguém por quem possuímos sentimentos fortes. Hoje, sinto-me particularmente feliz, ao perceber a quão rico sou por te ter tido na minha vida.
Possivelmente, deves ter passado horas complicadas comigo, na fase em que a turbulência pouco mais permitia que crises de existencialismo e insegurança.
Porém, quero dizer-te que me sinto feliz por te ter tido meu lado, que te admiro e que me orgulho principalmente por me teres dado apenas o teu amor, o teu carinho, a tua atenção de forma tão pura, sabendo eu que não tinhas essa obrigação.
Contudo, mais que tudo o que tens fizeste por mim, aquilo que continuas a fazer mostra-me o quanto me amas, algo que nem sempre lembrei, talvez por sentir a falta de outra pessoa, talvez por ter demasiado saliente a minha insatisfação, característica inerente à minha condição de humano.
Na verdade, os anos passaram e deram-me a maturidade, a lucidez que eu necessitava para poder avaliar as situações com mais senso e justiça e hoje tudo faz todo o sentido na minha história de vida. Por tudo isso, és alguém que jamais quero esquecer, quero antes reconhecer, reconhecer todos os esforços e sacrifícios que fizeste para me tornares um ser melhor.
Queria dizer-te também que me impressionaste muito com toda a disponibilidade que sempre demonstraste ter, sempre que precisei de ajuda ou orientação, duma palavra carinhosa, de um sorriso ou de um simples abraço no tempo certo.
É certo que com os anos deixei de dizer tantas vezes obrigado, não por que não o merecesses ou porque me tivesse esquecido de tudo o que me fizeste, mas porque não há palavra no mundo para dizer na verdade aquilo que sentia por ti e para te fazer perceber o quanto te estou agradecido.
Apesar de ser para mim difícil falar de sentimentos quero expressar aqui apenas um, que resume toda esta carta e toda a nossa história: amo-te. Estejas onde estiveres e como estiveres…
Descansa em paz, com amor;
Ricardo
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Angústias
Frustração, desilusão, tristeza e uma sensação de depressão invade o meu coração. São momentos de dor, de angústia, sobretudo de desorientação. De repente, o tapete parece estar a fugir-me dos pés e do chão. Não consigo pensar com razão.
São sentimentos que me invadem, que me perseguem, que me chocam e me fazem torturar a mim mesmo, sem perceber qual a verdadeira razão. Medito, julgo-me, num exercício de tremenda crueldade no qual me culpo, não sabendo de quê. Que poderia ter feito? Que decisões poderia ter tomado? Que poderia ter feito eu para evitar essa situação?
A voz da razão silencia-se no meio das interrogações e, sem mais razões, caio aos pés da sensação de impotência. De facto, quando está escrito que temos de perder, nada podemos fazer para vencer.
Há momentos em que a impotência é o sentimento mais forte, a maior batalha a superar, a maior lição vida a aprender…
Há vida para além da morte, há vitória após a derrota, há forças depois da fraqueza, há alegria após a tristeza e há sobretudo confiança depois da perda…
Conforto a minha Alma, com a esperança de que tudo tenha um objectivo, que tudo tenha como finalidade no mínimo tornar-me mais forte, depois destas horas de fraqueza…
Por que, é sempre mais fácil acreditar quando nada nos faz duvidar…
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Para quê prepararmo-nos para o sofrimento?
Ele existe e sempre existirá. Não é algo que possamos controlar e, muitas vezes, apanha-nos desprevenidos. Mas temos que lhe mostrar que também somos capazes de o surpreender, para o fazermos basta mostrarmos que somos capazes de superar e, talvez ficar "feliz" pelo sofrimento causado, pois cada dor traz consigo aquilo que se chama de aprendizagem.
Não nos devemos preparar para o sofrimento, nem para as surpresas, porque eles fazem questão de nos apanhar desprevenidos, pois quanto mais nos preparamos, mais surpreendidos somos!
E a vida é "muita" para ser desperdiçada!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Vive a vida sem medo do dia de amanhã
“Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata ao trazer tudo o que poderia ter sido e não fui.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda recordamos, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas oportunidades que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por causa da mania maldita de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “bom dia”, quase sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez estes fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao nosso alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de a merecer.
Para os erros há perdão; para os fracassos, oportunidades; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar Alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixes que a saudade te sufoque, que a rotina te acomode, que o medo te impeça de tentar.
Desconfia do destino e acredita em ti. Gasta mais horas a realizar do que a sonhar, a fazer que a planejar, a viver do que a esperar porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vice já morreu.”
Sê feliz.
Férias 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Determinação
Quando falo em sucesso refiro-me a todas as áreas da nossa vida. De facto, é de extrema importância colocarmos sempre uma dose q.b. de determinação para alcançarmos o nosso objectivo.
Contudo, é frequente ouvir pessoas a lamentarem-se do facto de não possuírem determinação, mas ela existe em todo o ser humano e é uma força fundamental diante das dificuldades, sejam elas de que natureza for.
Com recurso a essa força, somos capazes de transformar os sonhos mais loucos e em realidade ou de alcançar objectivo impensáveis. Vulgarmente, a determinação é chamada de “força de vontade”.
Através desta força motora podemos modificar o que quer que seja na nossa vida, desde que haja determinação ou, se preferir, força de vontade…
Afinal nós somos únicos, especiais e possuímos todos os recursos que necessitamos dentro de nós. Basta usá-los…
sábado, 18 de julho de 2009
Saudade
Desconheço os motivos desta sensação que me percorre a alma e invade o meu corpo, deixando-me distante, meditativo e em constante avaliação dos sentimentos que me invadiram o ser.
Aparentemente não existem razões para me sentir assim, no entanto, alguma razão me deixou assim. Qual? Não sei! Tão pouco importa. O que mais importa neste momento é deixar as palavras ganharem forma e deixar sair os sentimentos em forma de palavras. A interpretação será feita no fim.
Esporadicamente vivo este tipo de situações, sinto coisas, medito sobre situações, decifro sentimentos e dou sentido aos mesmos à medida que lhes dou forma. Posteriormente, em regra, surgem os motivos da reflexão.
Calmamente ela chega. Aos poucos vai ganhando forma, os sentimentos começam a ganhar sentido e o puzzle a ganhar forma. Descubro lentamente a razão deste estado dúbio em que me encontro e ele tem um nome: saudade.
Há alguns anos algumas pessoas partiram e, nesse momento, vivi muita dor, senti muita solidão e conheci de perto a sensação de vazio que nasce em nós quando alguém parte. Hoje, neste preciso momento, estou a vivenciar a saudade desses que partiram da minha vida e, o sentimento de saudade vem apenas relembrar em mim aqueles que partiram para a eternidade.
Esta revolta é um presente da vida, um momento de sabedoria e reencontro no qual eu e talvez todos aqueles que partiram, que recordo neste momento, nos saudamos e relembramos os tempos passados.
Eu que me aguente comigo
Tudo é fugaz...
Confiança
Será que vale a pena desistir? O que é que é necessário para confiarmos em nós mesmos? Se não confiarmos em nós quem confiará? Será que a confiança nasce connosco? Será que se planta?
Desejos
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Quem somos?
Ao tomar conhecimento desta história, o pensamento que me invade a mente é simples e muito claro: como pode alguém ter equilíbrio vivenciando este tipo de situações? Até que ponto o nosso percurso de vida influencia aquilo quem somos?
terça-feira, 23 de junho de 2009
O caminho mais fácil...
É um facto que este caminho pode exigir mais de nós, que pode ser arriscado e muito duro fazer deste o caminho principal da nossa vida pois, geralmente, este caminho afasta algumas pessoas, com quem até simpatizamos, da nossa vida. Por força disso, não raras vezes, muitas pessoas atropelam completamente os seus princípios e convicções, muitas vezes por covardia ou medo de perder, mas acabam por perder aquilo que o ser humano tem de maior: o seu carácter.
Há momentos na vida em que temos que ter a segurança de dizer um não, a capacidade de dizer na cara de alguém aquilo que pensamos, sem temores, apenas e só para sermos fieis a nós mesmos para respeitarmos a nossa própria identidade. Nem todos são capazes de o fazer… para muitos a covardia é o caminho mais fácil!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Mágoas escondidas*
É difícil quando partilhamos a vida com alguém e nos sentimos sozinhos, sem ter com quem partilhar as nossas pequenas conquistas, principalmente quando essas pessoas não nos dão valor. Torna-se mais difícil quando não ouvem o nosso silêncio, quando não percebem que a nossa Alma precisa de desabafar. É difícil quando temos mágoas escondidas que não podemos partilhar. É difícil quando precisamos de alguém para nos amar!
De facto pode ser difícil, mas é nessas dificuldades que percebemos quais as nossas verdadeiras necessidades. Uma coisa é certa, esta é uma forma estranha de amar!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Caminhos vazios...
Somos dominados pela sensação de bem-estar. Buscamos essa sensação, incessantemente, numa busca permanente da sensação que nos deixa a sonhar, que quase nos faz voar.
Vagueio em mim mesmo. Busco respostas. A distância entre o meu corpo e os meus pensamentos é muito acentuada. Vivo momentos nos quais os sentimentos são difíceis de explicar. Não consigo pôr em palavras os sentimentos que me vão na Alma. Apenas sei que tenho que falar. Falar de quê? Porquê?
Aos poucos a mente clareia. Sinto um vazio. Um vazio daqueles que não é desagradável, mas um vazio daqueles que nos mostram que há falhas na nossa vida, falhas que têm que ser preenchidas. Hoje, estou a sentir isso ou talvez hoje esteja a ver que tenho necessidade de preencher esses vazios de suprir essas lacunas. Talvez esteja a verificar que há espaços em mim que quero preencher. Será esse o caminho? Será que temos que estar completos? Será que essa necessidade, que por vezes sentimos, é a luz que nos ilumina e nos mostra o caminho, que devemos seguir ou será que esse é o caminho para o qual não devemos partir? Talvez a minha Alma veja aquilo que o meu corpo não vê...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Porque há coisas que não nos ultrapassam...
sábado, 16 de maio de 2009
A igualdade das diferenças
Com a diversidade cultural, o surgimento de novas ideias e dinâmicas nas empresas e/ou grupos tornou-se uma realidade difícil de contornar. Dessa forma e apesar de pessoas da mesma raça poderem partilhar algumas semelhanças, isso não significa que sejam culturalmente diferentes e que não queiram que a mesma seja reconhecida. Por vezes, este exercício roça a valorização pessoal.
Isto acontece, nomeadamente, em situações em que determinada pessoa julga e/ou considera os seus valores superiores ao dos outros e em situações em que é efectuado um julgamento sobre o valor das pessoas, tendo em conta a sua aparência física e étnica, etc.
Este tipo de julgamentos ocorre geralmente por que o ser humano tem uma tendência quase natural para considerar a sua cultura como a mais correcta e não entendem que, quando se falamos em identidades culturais, a questão não reside em ser melhor ou pior mas simplesmente em ser diferente.
Saber respeitar as diferenças e os valores dos outros é muito mais que um acto de boa educação é sobretudo um acto de inteligência. Devemos valorizar-nos pelo que somos e não por aquilo que os outros não são.
sábado, 9 de maio de 2009
Illusions...
terça-feira, 5 de maio de 2009
A forma mais justa de viver :-)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Só por hoje...
Sê fiel a ti próprio
Sê autêntico
Entende-te a ti próprio
Perdoa-te
Admira-te
Elogia-te
Sê verdadeiro contigo
Não te julgues
Não te condenes
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Recuperar
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Tomar decisões...
Não raras vezes, este tipo de decisões implica a possibilidade de nos desviarmos de pessoas que julgamos ser importantes na nossa vida. Claro está que esse é um dos factores que algumas vezes acaba por de alguma forma dificultar essa tomada de decisão, mesmo muitas vezes revelando-se a mais acertada.
Todavia, o medo da solidão e da perda acaba por exercer grande pressão sobre nós mesmos e isso pode ser fundamental. Enfrentado esse medo ou receio, conforme o tamanho da nossa insegurança, os resultados podem ser verdadeiramente espantosos. Além de nos permitir perceber até que ponto estão as pessoas na nossa vida (amigos, familiares, colegas, etc.) é-nos dada a capacidade de conhecer quais os nossos limites.
Na verdade, tudo na vida parece ter um limite e quando os mesmos são atingidos poderá não haver retorno e esse pode ser mais um dos factores a alimentar o nosso medo, a nossa indecisão ou se preferirmos a nossa insegurança.
Perante tudo isto, torna-se vital tomar decisões. Tomar decisões, mesmo que estas se revelem difíceis e desafiem todas as nossas estruturas, a execução destas acaba por nos trazer benefícios incalculáveis à primeira vista.
Um dos primeiros lucros, em resultado de tão nobre acto de coragem, de nos enfrentarmos a nós mesmos, é o nível da nossa auto-confiança que sobe consideravelmente, para níveis muitas vezes impensáveis antes.
Porém, os ganhos não ficam por aqui pois, este acto de coragem acaba por possibilitar que se sinta uma liberdade interior muito grande e entrar numa cadeia e num ciclo de positivismo e capacidade de auto-suficiência, não descurando as relações inter-pessoais, fundamentais ao equilíbrio do ser humano.
No entanto, esta tomada de posição, como referido antes, pode desviar dos nossos caminhos pessoas até então consideradas importantes. Em rigor, as tomadas de decisão são uma ambivalência uma vez que tomar decisões implica obrigatoriamente abdicar de algo e, como bons humanos que somos, nem sempre é fácil abdicar de algo.
Em resumo, tomar decisões é um convite a olhar para a frente, abdicar do posso passado, o qual têm extrema importância para os museus, é um aceno ao futuro e o futuro é sempre melhor. É como que convidar as pessoas a deixar de viver a vida, olhando constantemente pelo retrovisor, passando dessa forma a vivê-la de olhos postos no futuro. Para a frente é que é caminho. De facto, podemos errar mas o erro faz parte da experiência!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Against myself...
sexta-feira, 20 de março de 2009
"O limpa palavras"
Recolho-as à noite, por todo o lado:
A palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
Enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
É preciso raspar-lhe a sujidade dos dias
E do mau uso.
Muitas chegam doentes,
Outras simplesmente gastas, estafadas,
Dobradas pelo peso das coisas
Que trazem às costas."
quinta-feira, 19 de março de 2009
A vida e os seus tempos
Há um tempo de nascer...
Um tempo de plantar, e um tempo de colher...
Um tempo de matar, e um tempo de curar...
Um tempo de demolir e um tempo de edificar
Um tempo de Chorar, e um tempo de rir...
Um tempo de lamentar, e um tempo de dançar...
Um tempo de espalhar pedras, e um tempo de juntá-las...
Um tempo de abraçar, e um tempo de abster-se de abraçar...
Um tempo de procurar, e um tempo de perder...
Um tempo de perder, e um tempo de jogar fora...
Um tempo de rasgar, e um tempo de coser...
Um tempo de calar, e um tempo de falar...
Um tempo de Amar, e um tempo de não Amar...
Um tempo de guerra e um tempo de PAZ...
(Eclesiastes 3)
sábado, 14 de março de 2009
Desejo-te tempo...
Desejo-te tempo, para te divertires e para sorrir;
Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados E muitos sucessos comemorados.
Desejo-te tempo, para planear e realizar, Não só para ti, mas também para os outros.
Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr,
Desejo-te tempo para te encontrares, Desejo-te tempo, não só para passar ou vê-lo no relógio,
Desejo-te tempo, para que fiques; Tempo para te encantares e tempo para confiares em alguém.
Desejo-te tempo para tocares as estrelas, E tempo para crescer e amadurecer.
Desejo-te tempo para aprender e acertar, Tempo para recomeçar, se fracassares...
Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar.
Desejo-te tempo, para ter novas esperanças e para amar. Não faz mais sentido protelar.
Desejo-te tempo para ser feliz. Para viver cada dia, cada hora como um presente.
Desejo-te tempo, tempo para a vida. Desejo-te tempo. Tempo. Muito tempo!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
The secret...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Na luz da escuridão...
Mais uma vez fui convidado a reflectir. Hoje questiono a existência. Quem somos? De onde vimos? Para onde vamos? O que estamos a fazer aqui? Qual o objectivo desta passagem? Existe alguma missão a cumprir aqui? O karma realmente existe? Estamos aqui para o pagar ou entender? O destino existe?
São muitas as dúvidas e poucas as certezas. Procuro respostas. O momento é de reflexão e análise. Procuro compreender muitas das situações que me ocorrem na vida e embarco numa viagem, ao interior de mim mesmo, à procura das respostas que possam dissipar as minhas dúvidas.
A noite já vai longa e tudo aquilo que surge é a dúvida. Dúvidas e mais e mais dúvidas, questões e mais questões. As perguntas que se levantam continuam sem resposta mas as sensações, essas mudam.
A impaciência é subitamente substituída pela curiosidade. Sinto um desejo estranhamente agradável. Nasce em mim uma vontade de iniciar uma caminhada, em busca das respostas para as perguntas e dúvidas que se levantaram ao longo desta primeira fase da minha caminhada pela vida.
Sou invadido pela tranquilidade. Algo em mim sabe que parte da resposta foi alcançada. Meter pés ao caminho é a primeira parte da resposta. Iniciar a caminhada em busca das outras respostas a segunda fase do processo. Nas dúvidas surgem novos caminhos e por isso vou partir em busca da luz na escuridão. Em busca da iluminação que me irá consentir a compreensão. A resposta já veio, apenas ainda não consegui compreender...
Continua… em breve!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A esperança...
“Não haverá razão para viver, nem termo para as nossas misérias, se for mister temer tudo quanto seja temível. Neste ponto, põe em acção a tua prudência; mercê da animosidade de espírito, repele inclusive o temor que te acomete de cara descoberta. Pelo menos, combate uma fraqueza com outra: tempera o receio com a esperança. Por certo que possa ser qualquer um dos riscos que tememos, é ainda mais certo que os nossos temores se apaziguam, quando as nossas esperanças nos enganam.
Estabelece equilíbrio, pois, entre a esperança e o temor; sempre que houver completa incerteza, inclina a balança em teu favor: crê no que te agrada. Mesmo que o temor reúna maior número de sufrágios, inclina-a sempre para o lado da esperança; deixa de afligir o coração, e figura-te, sem cessar, que a maior parte dos mortais, sem ser afectada, sem se ver seriamente ameaçada por mal algum, vive em permanente e confusa agitação. É que nenhum conserva o governo de si mesmo: deixa-se levar pelos impulsos, e não mantém o seu temor dentro de limites razoáveis. Nenhum diz:
- Autoridade vã, espírito vão: ou inventou, ou lho contaram.
Flutuamos ao mínimo sopro. De circunstâncias duvidosas, fazemos certezas que nos aterrorizam. Como a justa medida não é do nosso feitio, instantaneamente uma inquietude se converte em medo.”
No excerto acima, de Séneca, in “Dos Reveses”, podemos ver uma das possíveis posturas a seguir em períodos de crise. Claro está que o princípio da subjectividade nos poderá levar a concluir que esta poderá não ser a fórmula mágica ou que fórmulas mágicas não existem para determinadas problemáticas.
Termino deixando o convidando-os a fazer uma reflexão e meditar nas palavras de Hegel. "O princípio do mundo moderno é a liberdade da subjectividade. Esta implica quatro conotações: individualismo; direito à crítica; autonomia do agir; a filosofia idealista.”